Sobre o Programa

Sobre o Programa

Programa Soja Baixo Carbono

Valorização do Sistema de Produção Sustentável de Soja

O Programa Soja Baixo Carbono (PSBC) é uma iniciativa que objetiva agregar valor à soja produzida em sistemas que contribuam para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, responsáveis do aquecimento global. O objetivo é atestar a sustentabilidade da produção de soja brasileira, tornando tangíveis aspectos qualitativos e quantitativos do grão, produzido com tecnologias e práticas agrícolas que reduzam a intensidade de emissão de gases de efeito estufa (GEEs).

O conceito é baseado na mensuração dos benefícios e na certificação das práticas de produção que comprovadamente tenham baixa emissão de GEEs. A construção metodológica é coordenada pela Embrapa Soja, com a participação de especialistas de várias unidades da Embrapa e de representantes do setor produtivo. O PSBCP adota um modelo de inovação setorial e conta com a parceria de sete empresas apoiadoras: Bayer, Bunge, Cargill, Coamo, Cocamar, GDM e UPL.
Iniciativa:
Empresas apoiadoras:
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Conheça mais sobre o
Programa Soja Baixo Carbono

A Soja Baixo Carbono tem como objetivo agregar valor à soja produzida em sistemas competitivos que contribuam para combater o aquecimento global. Trata-se de um conceito inovador com foco na mensuração dos benefícios e na certificação das práticas de produção, utilizando uma metodologia brasileira baseada em ciência, , respeitando as premissas definidas internacionalmente.

Inovação Setorial na Cadeia da Soja

Em consonância com as demandas mundiais de redução das emissões de gases de efeito estufa em cadeias e produtos, a Embrapa Soja iniciou em 2021 uma iniciativa de inovação setorial para estimular a mitigação, o sequestro de carbono e a captura e estocagem de carbono no processo produtivo de soja. Assim nasceu o Programa Soja Baixo Carbono (PSBC), para reconhecer os produtores brasileiros que utilizam boas práticas agrícolas e ampliar a adoção de sistemas pautados pela sustentabilidade no Brasil.
Construção do protocolo PSBC

Construção do protocolo PSBC

O Programa Soja Baixo Carbono (PSBC) desenvolveu um protocolo para certificar áreas produtoras de soja com baixa emissão de gases de efeito estufa (GEEs). O objetivo é certificar a sustentabilidade da produção de soja brasileira concedendo o selo Soja Baixo Carbono (SBC) a sistemas de produção de soja que adotem tecnologias e práticas agrícolas que reduzam a intensidade de emissão de gases de efeito estufa (GEEs).

O protocolo será validado em, pelo menos, cinco lavouras-piloto em cada uma das cinco macrorregiões sojícolas, o que representa aproximadamente 25 áreas de diferentes regiões produtoras do Brasil. Após a validação dos critérios do protocolo, será elaborado um memorial descritivo, em forma de normativa, para registro junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária ou órgão indicado.

O processo de validação será realizado ao longo de duas safras (2023/24 e 2024/25), garntindo credibilidade às ações que devem ser implementadas nos sistemas de produção candidatos a receber o selo SBC. O protocolo precisa ser mensurável, reportável e verificável, baseado em ciência e aceito internacionalmente.

A validação do protocolo será concluída em 2026, seguida pela operacionalização do selo SBC no mercado, fase que avançará simultaneamente à obtenção dos resultados da validação dos critérios a campo. O escopo do PSBC prevê que a redução das emissões de GEEs na área candidata seja quantificada, utilizando como referência (linha de base) os sistemas de produção típicos (modal) de cada região. Esses sistemas, que contemplam as principais culturas agrícolas utilizadas e as práticas de produção adotadas na região já foram definidos e caracterizados pelo PSBC.

Construção do protocolo PSBC

A Embrapa possui um histórico de dados com a quantidade de carbono estocado no solo em sistemas de produção típicos de soja nas principais regiões produtoras do grão no Brasil. Isso possibilita a determinação da média desses estoques.

A partir desse número regional parametrizado, as áreas que possuírem valores de estoque de carbono superiores ao modal da região já são consideradas candidatas à obtenção do selo SBC. O Programa também considera o tipo e a quantidade de insumos utilizados e outras boas práticas de manejo no campo, as quais também impactam as emissões de CO2.

O escopo do PSBC inclui a comparação dos sistemas de produção típicos (culturas agrícolas utilizadas e práticas de produção adotadas) com as áreas candidatas a receber o selo SBC, ou seja, aquelas que adotam práticas mitigadoras.

Soja Baixo Carbono

Propósito do selo SBC

O Programa Soja Baixo Carbono (PSBC) está desenvolvendo um protocolo para certificar áreas produtoras de soja com baixa emissão de gases de efeito estufa (GEEs). O selo SBC representa o compromisso do Brasil em aprimorar os aspectos de sustentabilidade, o que certamente irá agregar valor à soja produzida. O objetivo do selo SBC é distinguir os produtores de soja que adotam práticas agrícolas comprovadamente eficazes na mitigação das emissões de GEE por meio de protocolo MRV (mensurável, reportável e verificável) com certificação de terceira parte privada, contribuindo assim para mitigar os efeitos indesejáveis das mudanças climáticas. Com essa distinção, abrem-se possibilidades de agregação de valor à soja baixo carbono, incluindo o pagamento por serviços ambientais, acesso a financiamentos com taxas de juros mais baixas e entrada em mercados mais exigentes, entre outros benefícios.

A adesão dos produtores à marca será voluntária e exigirá o cumprimento de critérios de elegibilidade, como conformidade com a legislação ambiental e trabalhista, além da adoção de boas práticas agrícolas, como o sistema plantio direto, uso de bactérias fixadoras de N e promotoras do crescimento, manejo integrado de pragas, doenças e plantas daninhas, entre outros critérios.

Plano ABC+ e Redução de Emissão de Carbono

O Plano ABC+ (Programa para a Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária) 2020-2030 estabelece como meta o aumento no uso de tecnologias sustentáveis e a redução da intensidade de emissão de carbono. Exemplos incluem o uso de bioinsumos, a adoção do Sistema de Plantio Direto (SPD) e a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).

Meta de ampliação até 2023

13 Mi ha

Bioinsumos

Potencial de redução da intensidade de emissão de Carbono

23,4 Mi t

CO2 eq.

Meta de ampliação até 2023

12,5 Mi ha

Plantio Direto

Potencial de redução da intensidade de emissão de Carbono

13,0 Mi t

CO2 eq.

Meta de ampliação até 2023

10,1 Mi ha

ILPF/SAFs

Potencial de redução da intensidade de emissão de Carbono

72,0 Mi t

CO2 eq.

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